Estudo mostra que jejuar por 3 dias pode regenerar o sistema imunológico

Quer estimular seu sistema imunológico para ficar mais protegido e permanecer de boa saúde?

Um estudo mostrou que dois a quatro dias de jejum é o suficiente para regenerar o sistema imunológico, sendo isso válido para toda a gente – desde adultos saudáveis ​​a pacientes de quimioterapia.

Como o jejum ajuda o sistema imunológico

O referido estudo envolveu testes em camundongos e humanos que mostraram que longos períodos de jejum reduziam consideravelmente as contagens de glóbulos brancos. Isso produz uma mudança nas vias de sinalização das células-tronco hematopoiéticas, que dão origem a novos sistemas sanguíneo e imunológico.

Um dos autores do estudo, Valter Longo, disse:

“Quando você passa fome, o sistema tenta economizar energia, e uma das coisas que ele pode fazer para economizar energia é reciclar muitas células imunes que não são necessárias, especialmente aquelas que podem estar danificadas. ”

Maximizando a função imunológica

Isso pode ser especialmente benéfico para os idosos e para pessoas com distúrbios auto-imunes que são mais suscetíveis a doenças e enfermidades.

Outra descoberta do estudo mostrou que o jejum reduz os níveis de um hormônio do crescimento conhecido como IGF-1, que está ligado ao câncer, ao envelhecimento e ao crescimento de tumores.

Os cientistas também estão vendo os benefícios do jejum em outras áreas da saúde, especialmente no campo da neurociência.

Em um outro estudo, eles descobriram que jejuar duas vezes por semana pode reduzir o risco de doença de Alzheimer e Parkinson.

Também se descobriu que o jejum pode desafiar o cérebro a curto prazo e estimular duas substâncias químicas mensageiras que são fundamentais para o crescimento de novas células cerebrais. Isso ajuda o cérebro a se tornar resistente a placas de proteína que levam a doenças neurodegenerativas.

Diversos executivos do Vale do Silício estão experimentando o jejum como uma técnica de biohacking. Alguns desses biohackers se abstêm do consumo de alimentos por até quatro dias, bebendo somente água, café ou chá. CEO´s como Phil Libin, que diz que isso deixa ele de bom humor, mantém ele mais concentrado e até fornece uma leve euforia.

A ciência por trás disso é semelhante aos conceitos de dietas cetogênicas em que o corpo, quando carente de carboidratos e glicose, entra em cetose, produzindo cetonas a partir da quebra de gordura no fígado. O corpo usa essas cetonas no lugar da glicose, enquanto queima a gordura para criar as referidas cetonas.

Benefícios do jejum para pacientes de quimioterapia

Em um estudo anterior, Longo e sua equipe descobriram que o jejum em animais trata efetivamente a maioria dos tipos de câncer. Também descobriu que o jejum associado a quimioterapia, é muito mais eficaz do que a quimioterapia sozinha.

Para pacientes com câncer, a quimioterapia pode devastar o sistema imunológico, razão pela qual a quimioterapia é normalmente suplementada com medicamentos para estimular as células imunológicas. Após o término da quimioterapia, pode demorar quase um mês para o sistema imunológico se recuperar.

O jejum, no entanto, vira um “interruptor regenerativo”, sinalizando às células-tronco para criar novos glóbulos brancos, eventualmente regenerando todo o sistema imunológico.

Ao mesmo tempo, as partes antigas e ineficientes do sistema imunológico são eliminadas. Este processo não apenas reinicia o sistema imunológico, mas também reduz os danos causados ​​pelos radicais livres e inflamação no corpo.

Claro, o estudo diz que os pacientes devem consultar seus médicos para ver se seus corpos estão saudáveis ​​o suficiente para o jejum, pois nem sempre é o caminho certo, dependendo do peso corporal e condições específicas.

Jejum Ancestral Para Regenerar O Sistema Imunológico

O jejum foi uma tradição praticada por várias culturas e religiões diferentes por centenas de anos.

Os antigos egípcios jejuavam e limpavam mensalmente para purificar seus corpos, acreditando que toda doença emanava da comida que puseram em seu organismo. Quando o antigo filósofo grego, Heródoto, escreveu sobre os egípcios, descreveu-os como os mais saudáveis ​​dos homens.

Quer tenha sido a percepção de Heródoto ou não, muitos outros homens gregos famosos empregaram ou pelo menos exaltaram o poder do jejum em seus estilos de vida, incluindo Platão, Hipócrates e Plutarco. Este último foi citado como dizendo: “Em vez de usar remédios, é melhor jejuar.”

Muitas religiões incorporam o jejum em suas tradições, muitas vezes sob a premissa de que nos aproxima de Deus e que tem um aspecto de purificação.

Com o surgimento da medicina moderna, nos foi vendida a ideia de que precisamos tomar um medicamento para cada doença, quando muitas vezes a solução pode ser encontrada em nossa própria capacidade de autocura.

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Author: Carlos Pereira

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